sexta-feira, 5 de abril de 2013

Sei que estou devendo matérias, mas o resultado de meu silêncio é pelo lançamento de meu primeiro livro.

Este não está ligado à metafísica, que ainda está em fase de pesquisas, mas é um livro que através de uma história simples e cheia de detalhes, traz grandes ensinamentos sobre o comportamento humano.

Acredito e espero que traga entendimento para muita gente, afinal chegamos à fase onde a ação deve sobrepor a teoria. Saber que somos donos de nosso futuro, que sempre poderemos fazer um novo fim (como diz nosso grande amigo Chico Xavier) e que temos sim vários direitos, mas não podemos ignorar nossos deveres, faz parte de nossa evolução e aprendizado.

Qualquer informação sobre o livro, vocês podem enviar email - annadiegues@gmail.com - que com certeza eu respondo.

Aqui, o meu agradecimento a Deus e aos meus amigos - deste e do outro lado da vida.

Ana Diegues

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O fantasma da Menopausa

A metafísica encara a menopausa como a maturidade emocional da mulher que pode passar de maneira muito sutil e causando os menores problemas possíveis se entendermos nosso corpo e o que ocorre a nossa volta.

Primeiramente menopausa não é doença e o processo é longo, ao contrário do que pensam algumas mulheres que num dia qualquer, "sem aviso" acorda suada, irritada, inchada, etc., etc.. Num intervalo de quatro a cinco anos, a menopausa vai se instalando com sintomas tímidos como a irregularidade do ciclo menstrual que pode ser suspenso por alguns meses ou ocorrer em ciclos menores; fase que geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos e conforme a taxa dos hormônios caem (estrógeno e progesterona produzidos pelos ovários), outros sintomas que incomodam muito, vão aparecendo.

Somos únicos e partindo deste princípio cada uma de nós, mulheres, tem sintomas diferentes: não são todas que sentem o tal calor, ou se irritam e considerando o que nos ensina a metafísica, dependendo do estado emocional da mulher, estes sintomas podem ser muito intensos e causar outros problemas mais sérios e crônicos, como a depressão, por exemplo.

Medo de envelhecer, sensação de perder a identidade feminina, sentir-se fracassada como mulher, apego aos problemas do passado, frustrações amorosas e sexuais, entre outros sentimentos ligados à autoestima, interferem diretamente nestes sintomas. 

A Menopausa traz uma nova etapa na vida da mulher que deve se sentir tão completa, feliz e produtiva como antes. A capacidade de criar não termina. 

Para amenizar alguns sintomas, o quadro emocional da mulher não pode ser sustentado nos seus familiares: marido e filhos vivem independente de nós, esposa e mãe. O problema é que geralmente nesta mesma época os filhos, já crescidos, saem de casa e muitas enfrentam divórcios e separações dolorosas; por conta disto a rejeição povoa as noites de insônia (também um sintoma) e acabam por piorar muito o quadro fisiológico, provocando inclusive várias doenças psicossomáticas.

Como minimizar os sintomas? Como manter a autoestima?


Ao entrar na menopausa possuímos uma bagagem de vida que nos dá segurança, capacidade de lidar com certos problemas de forma tranquila e sábia e já adquirimos algumas qualidades como pessoa, isto não pode ser esquecido, ao contrário, deve ser constantemente lembrado. Permita que toda esta bagagem contribua com sua autoestima, mantendo os pensamentos e sentimentos negativos bem longe dos teus dias. Sinta-se útil realizando trabalho voluntário se você se aposentou; sinta-se feliz por seus filhos estarem se firmando e trilhando o próprio caminho, aproveite para namorar, viajar, estudar, tirar os sonhos da gaveta. Não são os hormônios que realizam, somos nós.

Aos maridos de plantão, pedimos sim companheirismo e um pouco de paciência neste momento de mudança, afinal a andropausa (queda da testosterona) não traz toda esta carga emocional e a sociedade como um todo, sempre foi mais condescendente com os homens, a começar pelos cabelos brancos. 

A mulher que fez teu marido se apaixonar ainda existe, só que muito melhor: mais atenta, mais esperta, mais segura, mais criativa, mais desencanada, mais... apaixonante. Viva isto!

Ana Diegues