segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Metafísica - Alzheimer

O Mal de Alzheimer


No jornal O ESTADO DE S.PAULO de ontem, 02/10/2011, no Caderno Vida, páginas A27/28, há uma matéria sobre diagnóstico, família e cuidadores dos portadores do Mal de Alzheimer, escrita por Karina Toledo.

Falando sobre números que não passam pela cabeça de quem não convive com a doença, é assustador saber, ou imaginar, que 30% das pessoas largam seus empregos para cuidar de pais e mães - na maioria - que não possuem mais condições de realizarem as tarefas rotineiras.

A doença tem alguns estágios. Na primeira fase há a perda de memória de curto prazo; déficit de atenção e no pensamento abstrato; desorientação de tempo e espaço - a pessoa não sabe onde está nem que ano está; dificuldade para realizar tarefas diárias e organizar as obrigações. Na fase intermediária os sintomas da primeira fase se acentuam e o grau de dependência do doente aumenta; surgem alteração de comportamento - delírios, agressividade, etc. - e começa a ter dificuldade para reconhecer as pessoas. Numa fase mais adiantada, apresenta dificuldade na fala; perde progressivamente a capacidade de ler e escrever; já não consegue realizar as tarefas diárias mais simples; deixa de reconhecer os parentes; pode ocorrer incontinência urinária; necessita de ajuda para comer e manter a higiene pessoal. Na fase que chamam como Terminal o doente tem completa dependência; não regaliza tarefas simples como levar um copo à boca.

Além de ser muito difícil presenciar um ente querido chegar nestas condições, é estressante cuidar de alguém assim. A matéria faz referência a Abraz - Associação Brasileira de Alzheimer (site www.abraz.com.br), onde pode-se obter informações sobre a doença, sua evolução, grupos de apoio, etc..

Na visão Metafísica, há dois tipos de pessoas propensas ao Mal de Alzheimer: a primeira seriam as pessoas que ao longo de suas vidas se anularam e foram submissas, geralmente "vivendo" a vida dos filhos, do marido ou da esposa; o segundo seriam as pessoas que, ao contrário, desejaram o controle sobre a realidade vivida; queriam ter, não só as rédeas da própria vida, como da vida daqueles que vivem ao seu redor. Pessoas altamente materialistas e controladoras. Mas talvez o comportamento mais perigoso seja: não acreditar em si mesmo o suficiente para se comprometer com a vida e estar pronto para receber dela as mais variadas situações, por isso tem um grande desejo de dominar o externo (outros) e se cobra excessivamente, impondo de forma exagerada, o próprio estilo de vida, sem abrir-se para as novidades.

Podemos evitar?
A ciência afirma que a doença ataca o idoso e que a partir dos 60 anos o risco de se contrair a doença, é maior a cada cinco anos. Muitos pacientes, mantém a doença nos estágios iniciais com tratamento médico tradicional, mais terapias alternativas, como a terapia ocupacional, fisioterapia e acompanhamento psicológico.

A Metafísica indica que:
- devemos refletir na maneira que conduzimos nossa vida: perceber nossas qualidades é importante, da mesma forma que é importante perceber nossos limites;
- perceber que sempre podemos aprender;
- não se agredir tentando impor algo ou alguma coisa, principalmente aquelas que não dominamos;
- usufruir as coisas boas da vida como estar com nossos familiares e amigos;
- sempre dar o nosso melhor às relações afetivas, de amizade e profissional, sem assumir responsabilidades além da própria capacidade;
- não se abandonar - cultivar a própria identidade em todos os momentos da vida;

"O maior poder é o de sermos nós mesmos. não basta apaixonar-se pela vida; é importante sentir-se integrado à realidade  cotidiana." (do livro Metafísica da Saúde, volume 4)

Obs.: vale a pena ler a matéria do jornal O ESTADO DE S.PAULO.

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