sábado, 1 de outubro de 2011

Metafísica - Depressão 1a parte

                                  
                                                       
Definição - Distúrbio de alteração do humor, que pode ser sério e às vezes incapacitante.

Sintomas - 
Grau leve/moderado - apatia, falta de apetite, dificuldade para dormir, baixa autoestima
Grau mais grave - além dos sintomas citados, insônia ou hipersônia, falta de interesse nas atividades rotineiras, perda ou ganho de peso, sentimentos de culpa, pensamentos recorrentes relacionados à morte ou ao suicídio.


Tratamento Médico - além dos remédios antidepressivos e dos estimulantes, aconselha-se o tratamento terapêutico.


Tentando entender um pouco mais a depressão - qualquer alteração dos sentimentos, provoca uma reação no funcionamento do organismo. O resultado dessa reação pode ocasionar hormônios malucos e neurotransmissores em menor número (assim explica vários médico).

Como a maioria das doenças a depressão não escolhe hora, momento ou local para chegar e se instalar; também não escolhe suas vítimas - lembre-se que na metafísica não existem vítimas. Atinge ao mesmo tempo pessoas bonitas, jovens, ricas e bem sucedidas, como as não tão bonitas, na meia idade, não tão ricas ou bem sucedidas. Algumas doenças estão ligadas a estilos de vida ou a alimentação, não é o caso da depressão.

Há pessoas que caem na depressão no auge de suas carreiras e com suas vidas aparentemente perfeitas. Não é diagnosticada por exames clínicos. O diagnóstico é feito através dos sintomas e, infelizmente, os remédios indicados no tratamento são fortes (causam dependência) e é aconselhável auxílio psicológico. Então acostume-se a passar boa parte de seu tempo no consultório do psiquiatra (que receitará os remédios), e do psicólogo que te escutará e te ajudará a “sair do fundo do poço”.

As alterações hormonais comentadas por alguns médicos não são a causa, mas uma consequência; consequência esta que aparece nas mais variadas doenças psicossomáticas. 


A depressão é uma doença da alma, como dizem alguns autores e médicos espiritualistas.

Algumas pessoas, e até mesmo alguns médicos, falam sobre a depressão como uma doença egoísta – o depressivo acredita ser a única e maior vítima existente; além disso, briga com Deus pelas situações que vivencia. Outros tantos autores e estudiosos metafísicos, porém, mudam um pouco esta visão. 


Realmente o paciente depressivo acredita: ser o maior injustiçado e que seus problemas são os maiores do mundo; não consegue enxergar o outro e muito menos os problemas enfrentados por este outro. Não percebe os problemas vividos na família, nem os problemas que ele mesmo gera. Conviver com um depressivo é difícil e desgastante.

Mas alguém que não vê nada além do próprio umbigo, não é egoísta?

Sim, é. Mas não podemos tachar o depressivo apenas como um ser egoísta. Não enxergar o que acontece à sua volta é consequência de seu estado emocional, de sua incapacidade emocional momentânea.

E se podemos resumir a doença a uma única palavra seria a insatisfação. Talvez esta seja a principal causa dos quadros depressivos, afinal perdas geram insatisfação; rotinas geram insatisfação; realizar coisas que não trazem prazer gera muita insatisfação.  Acreditar que a felicidade está no externo, nas mãos de outras pessoas ou na dependência de se obter certos bens, gera insatisfação quando não se concretizam.

A insatisfação, gerada por qualquer um desses motivos, traz tristeza e desestimula o ser a seguir o caminho escolhido. Não há mais razão para continuar, os objetivos não existem e o ser mergulha no sentimento da própria inutilidade.

Acredita que ninguém a sua volta o compreende ou necessita dos seus cuidados e da sua presença. Num primeiro estágio tenta, como um pedido de socorro disfarçado e (algumas vezes) inconsciente, chamar a atenção para si reclamando (de forma agressiva), da condição que está vivendo, dos acontecimentos... De tudo!

Num segundo momento e nos quadros mais graves, a apatia toma conta e o ser desacredita na própria vida – morrer fisicamente passa a ser um desejo meio escondido, quase inconsciente. Que pode ocorrer pelos meios diretos do suicídio, ou a consequência inevitável do esquecimento de si mesmo pela tristeza e indiferença.

Uma observação: um dos erros mais comuns que se comete é acreditar que as pessoas que sofrem com a depressão de alguma maneira “gostam” de ficar tristes e que não fazem nada para sair do quadro depressivo, pois “assim continuam tendo a atenção dos outros.” Não digo que não existam pessoas assim, mas, com toda certeza, este é outro tipo de “doença” e não depressão. Por mais que pareça impossível acontecer, alguns estágios da depressão tiram todas as forças de reação do ser e retornar à realidade, é uma grande luta.

Continuando e vendo a depressão pelo aspecto espiritual, percebemos que várias entidades são atraídas pela aura do doente - seu envolvimento fluídico - que fica denso, com cores fortes e escuras, proveniente dos pensamentos e sentimentos de tristeza e pesar; são os Espíritos de mesma ordem vibratória – os afins.

Ligam-se energeticamente ao depressivo, por afinidade fluídica e numa simbiose trocam e renovam as energias comuns aos dois lados (espiritual e material) - um alimentando o outro constantemente.

Somado aos Espíritos afins, há também os Espíritos que querem atingir aquele ser encarnado, que em algum momento de sua existência eterna gerou, nestas entidades, os sentimentos de ódio e vingança. Todos ali em volta e ao mesmo tempo, drenam o pouco das energias vitais positivas do encarnado e incutem, cada vez mais, pensamentos e sentimentos destrutivos.

Portanto, é necessário tratar corpo e Espírito.

A depressão tira o chão do ser; desestabiliza a base na qual ele viveu até então, e sem base, perde as referências que existiam, e tudo vira uma grande e enorme confusão. Não sabe mais o que quer, ou quem é; não tem certeza se o que queria antes era certo e tem medo, um medo incontrolável de assumir responsabilidades... Então é melhor não tê-las! – é a decisão mais comum.

Sem ânimo ou forças para continuar na estrada, o depressivo entrega-se. Os remédios o auxiliam a dormir (ou a ficar desperto, dependendo do caso), mas não o curam, pois a doença está na alma.

Como sair deste quadro?

Aceitar que, por alguma razão, a vida que levava não o alimenta mais a alma, não o satisfaz e por isso, tudo perdeu o sentido. Quando a depressão aparece após a perda de algo ou alguém, geralmente é porque a pessoa acreditava que ali estava a sua felicidade; ao perder, fica sem rumo.

- “Não consigo ser feliz sem meus pais”, “Este emprego era a minha vida”, “Sem ele(a) não sei o que será de mim”.

A pessoa que consegue sair do quadro depressivo pode ser comparada a Fênix (a ave mitológica). Sair da depressão é como renascer das cinzas! É difícil, mas não é impossível e realmente, nasce um novo ser, mais forte e mais consciente de si mesmo.


- É necessário mergulhar nos sentimentos e ao mesmo tempo lutar, para não se afogar neles. Fugir ou ignorá-los é o caminho que o trouxe à depressão. 


- Algumas pessoas dizem que a depressão é a nossa alma gritando que algo precisa ser mudado. Pense nisso: avalie sua reação às diversas situações que vive; o que o incomoda? O que ainda lhe dá prazer? O que não deseja fazer mais?


No início não faça grandes mudanças, apenas deixe de fazer aquilo que realmente o incomoda e não permita que algumas críticas o impeçam. Você, com toda certeza, sabe em quem pode confiar.


A autoestima deve ser resgatada; o restante da caminhada dependerá disso.


Não se culpe por não sentir falta de alguma coisa ou de alguém, e não tente ficar feliz apenas porque os outros querem; você tem que querer. Não permita que as cobranças, de modo geral, o deixe infeliz.


Não descarte as pessoas que tentam ajudar. A ajuda é muito importante, principalmente da família e dos amigos.


- Não tenha medo de assumir novos e diferentes compromissos, isto faz parte da renovação. Saia do casulo que o envolveu... Às vezes a própria vida resolve dar um empurrão em situações que não conseguimos resolver.


-  Lembre que desejo é aquilo que quando pensamos dá frio na barriga... um frio diferente que a nossa alma reconhece. Caminhe em direção a eles, um passo de cada vez. Perdoe-se e refaça a vida.

Falando do aspecto espiritual, ao iniciar o processo, automaticamente a aura mudará e afastará, aos poucos, as entidades que estão ali por afinidade fluídica. Porém, é bom fazer um tratamento com passes magnéticos, água fluidificada, ou mesmo frequentar uma igreja se assim preferir, pois os irmãos que se ligaram por causas espirituais, continuarão tentando impor pensamentos e sentimentos inferiores, drenando a vitalidade da pessoa.

Além disso, o tratamento espiritual trará forças para continuar a jornada. Por quê? Porque as aplicações dos passes auxiliará o fortalecimento do campo energético da pessoa (a aura), que passará a ter cores mais suaves e será mais clara. Como sempre atraímos os semelhantes, neste momento terá ao redor os Espíritos afins que transmitem os melhores sentimentos e eles mesmos ajudarão a socorrer os irmãos mais resistentes.

Terapias como: Fitoterapia, Aromaterapia, Massoterapia, Yoga, Meditação, Cristais e Acupuntura podem ajudar, como terapias alternativas. Tratamentos embasados na Homeopatia ou na Alopatia não devem ser abandonados sem orientação médica. 

A decisão é pessoal, mas a caminhada pode ser compartilhada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário