segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ainda sobre mudanças...



Participei junto de pessoas muito queridas, de um encontro onde o assunto e proposta inicial era "Renovar é Preciso".

Passamos dois dias falando e ouvindo sobre a necessidade da renovação.

Lembrando das empresas que só se mantém ativas no mercado, porque aceitaram e se adaptaram aos novos desafios,  jogamos isto para nossas vidas e o argumento da Renovação atacou diretamente os velhos hábitos, tão enraizados que não percebemos o quanto eles influenciam  nas decisões que tomamos diariamente.

Ao longo das apresentações teóricas, todos se viam mentalmente, a realizar coisas automaticamente, sem pensar ou avaliar a necessidade da ação, ou mesmo se o caminho tomado era o melhor... se havia outra estrada.

O apelo da renovação era para a nossa razão!

Quebrar conceitos ou preconceitos, usar cores diferentes - no vestuário, na cor do batom, ou do cabelo - cair de cabeça numa nova proposta de trabalho ou numa nova profissão, voltar a estudar, enfim, de alguma maneira nossa mente trabalhava e concluía, pela razão, as atitudes que deveríamos tomar.

Numa segunda etapa, o apelo passou a ser a emoção!

Quebrar os limites da idade, da educação e do apego; quebrar os paradigmas - agora era esta a proposta. "Vamos nos livrar de tudo que nos prende às situações dolorosas", era a decisão que precisava ser tomada. Momentos de pura emoção, nos fez viajar com os elementais e com os anjos e deixar para traz muita coisa dolorosa; muitos "anzóis" emocionais, que presos às situações ou às pessoas, só seguram o crescimento do ser.

De volta à realidade, percebemos que "limpar a gaveta" não é tão simples e que a nossa razão deve trabalhar junto com a emoção para realizar a tão sonhada faxina. Não adianta, pela razão, jogarmos fora aquilo que, pela emoção, ainda nos faz sofrer e ainda nos prende em algum ponto do caminho; é como tomar banho sem sabonete...

Neste fim de semana, cultivando o hábito de ir ao supermercado, mudei algumas marcas e comprei coisas que geralmente não compro. Conclui que o "extra" foi bom, mas vou continuar com algumas marcas habituais, até que outras melhores apareçam. Talvez seja muito simples mudar de "Sorriso" (que era "Kollynos") para Colgate, mas temos que nos habituar ao novo "gosto" diariamente.

Com certeza nos dois dias que passamos juntos, nos fortificamos para passar pelas mudanças e desafios que resolvemos enfrentar e a gratidão de compartilhar os momentos vividos, só me renova as forças.

Vamos manter acesa a chama... aquela que compartilhamos no físico e no espírito, na razão e na emoção.

Ana Diegues

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